sábado, 15 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 209





Valorizar determinado período em que vivemos todo um começo de vida, em que a total dependência contudo relativa, por expressar um lapso espaço de tempo, é determinante.

Sobretudo porque possibilitou a realidade (…) que se impunha uma vida marcada para o sucesso, ou não.

O tempo decorrido confere positivamente essa percepção clara e objectiva em que o sucesso deixou as “suas marcas”.

Na vida e no tempo, o percurso que se faz é aquele que em determinada conjuntura se apresenta como tal, sendo que não é possível reverter algo que é irreversível.

A contingência da vida coloca irreversivelmente diante de situações com as quais se aprende a lidar com elas,  uma tendência de incapacidade de não deixar acontecer(...)  algo que não se pode voltar atrás.

E noutros casos, a sujeição é também a dependência que subordina por deixar “alguém” sob direcção de outrem.

O acervo que constitui a natureza humana é aquele que agrega no seu seio características distintas, intrínsecas a espécie humana, ao indivíduo em particular.

Por ser dotado da capacidade intelectual de pensar, de sentir e ainda a forma de reagir a tudo o que é adverso ou não.

A dependência emocional reflecte-se da relação do indivíduo e com os outros, pela anormalidade desse estado debilitado, porque não funciona correctamente, derivada da perturbação orgânica.

Em que existe o conflito que causa inevitavelmente o transtorno psíquico e emocional, uma imobilidade que se traduz pela inércia de movimento.

 A dependência que envolve o indivíduo, por conectar , com a  irrealidade  (...), não se conhece a si mesmo, existindo dificuldade de saber o que se gosta e como se sente se está bem, ou não.

O estado emocional que absorve o indivíduo é na maioria das situações, esta falta de auto-conhecimento, porque o “conhecer–se  a si mesmo" é  todavia o princípio basilar em que assenta todo um  raciocínio racional e lógico.

Porquanto estes "conhecimentos" residem na intelectualidade , e há um exercício mental em como fazer para chegar ao seu alcance, sobretudo pelo estado de boa saúde que comporta:  a saúde física, social e moral.

Em que uma única "condicão essencial" é a sanidade mental e psíquica, que  subjacentemente são residuais, sendo íntrinsecas inculcadas geneticamente na construção orgânica do indivíduo.

Sendo por isso,  de indivíduo para indivíduo, decorrente da especificidade que a diferençia de uns para com os outros, um ser único na sua diversidade indivisível.

Em  que as condições normais de perfeita saúde psicológica, anímica e social, o indivíduo interage harmoniosamente, corroborando com o seu estado saudável.

O que acontece, os estados emocionais que enfermam de "certa patologia", caracterizada pelas alterações funcionais, àquelas que seriam as normais para um indivíduo normal.

Se vêm afectadas pela disfunção, portanto uma alteração estrutural do indivíduo, com  incapacidade diversas, tais como: emocional psíquica, imobilidade mórbida, ausência de auto-estima, desconforto, irritabilidade e frustração.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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