Valorizar determinado período em que vivemos todo um começo
de vida, em que a total dependência contudo relativa, por expressar um lapso
espaço de tempo, é determinante.
Sobretudo porque possibilitou a realidade (…) que se impunha
uma vida marcada para o sucesso, ou não.
O tempo decorrido confere positivamente essa percepção clara
e objectiva em que o sucesso deixou as “suas marcas”.
Na vida e no tempo, o percurso que se faz é aquele que em
determinada conjuntura se apresenta como tal, sendo que não é possível reverter
algo que é irreversível.
A contingência da vida coloca irreversivelmente diante de
situações com as quais se aprende a lidar com elas, uma tendência de incapacidade de não deixar
acontecer(...) algo que não se pode voltar atrás.
E noutros casos, a sujeição é também a dependência que
subordina por deixar “alguém” sob direcção de outrem.
O acervo que constitui a natureza humana é aquele que agrega
no seu seio características distintas, intrínsecas a espécie humana, ao
indivíduo em particular.
Por ser dotado da capacidade intelectual de pensar, de
sentir e ainda a forma de reagir a tudo o que é adverso ou não.
A dependência emocional reflecte-se da relação do indivíduo
e com os outros, pela anormalidade desse estado debilitado, porque não funciona
correctamente, derivada da perturbação orgânica.
Em que existe o conflito que causa inevitavelmente o transtorno
psíquico e emocional, uma imobilidade que se traduz pela inércia de movimento.
A dependência que
envolve o indivíduo, por conectar , com a irrealidade (...), não se conhece a si mesmo, existindo dificuldade
de saber o que se gosta e como se sente se está bem, ou não.
O estado emocional que absorve o indivíduo é na maioria das
situações, esta falta de auto-conhecimento, porque o “conhecer–se a si mesmo" é todavia o princípio basilar em que assenta
todo um raciocínio racional e lógico.
Porquanto estes "conhecimentos" residem na
intelectualidade , e há um exercício mental em como fazer para chegar ao seu
alcance, sobretudo pelo estado de boa saúde que comporta: a saúde física, social e moral.
Em que uma única "condicão essencial" é a sanidade
mental e psíquica, que subjacentemente
são residuais, sendo íntrinsecas inculcadas geneticamente na construção
orgânica do indivíduo.
Sendo por isso, de
indivíduo para indivíduo, decorrente da especificidade que a diferençia de uns
para com os outros, um ser único na sua diversidade indivisível.
Em que as condições
normais de perfeita saúde psicológica, anímica e social, o indivíduo interage
harmoniosamente, corroborando com o seu estado saudável.
O que acontece, os estados emocionais que enfermam de
"certa patologia", caracterizada pelas alterações funcionais, àquelas
que seriam as normais para um indivíduo normal.
Se vêm afectadas pela disfunção, portanto uma alteração
estrutural do indivíduo, com
incapacidade diversas, tais como: emocional psíquica, imobilidade
mórbida, ausência de auto-estima, desconforto, irritabilidade e frustração.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
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