terça-feira, 18 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 211




A efemeridade da vida , de facto esta realidade acompanha-nos a todo o momento,  se tivermos em consideração que é transitória neste mundo a actual vivência é passageira (…).

O tempo absorve um universo de situações, constituindo um "escol" algo que se diferencia dentre determinado ról de situações, contudo uma única inquietação está subjacente o quanto é efémero esse "tempo veloz".

É nesta percepção que o indivíduo vive desde sempre neste dilema (...), a semelhança de um véu que encobre esta verdade absoluta que é a efemeridade da vida.

A espécie humana identifica este drama irreversível, porquanto está-se diante desta realidade que é efémera a vida que possuímos, que limita todo o acontecimento inevitavelmente um tempo X, por isso, tudo é tão relativo (...).

A vida compreende um conjunto de dificuldades, sobretudo quando persiste toda uma série de negatividade "em tudo o que se faz".

O  desconforto, a amargura  e o desânimo, torna ainda mais real esta perspectiva relativa da vida "tão fugaz e efémera, em que decorre a introspecção.

Se, de facto valerá ou não, contrariar todos estes resultados negativos, para continuar a procurar a positividade da vida, contudo, sabendo mesmo que é efémera.

É sobretudo por este  instinto residual que actua no subconsciente e faz prevalecer este desígnio pela sua continuidade.

No tempo em que vivemos em que um único caminho queremos direccionar, é "viver uma vida", sendo ela única e indivisível.

Com tudo o que ela encerra, com avanços e recuos, mas que expressem esse mesmo trajecto que direccionamos, no sentido de prosseguir com o "caminho certo".

Esta assertividade com a vida que se impõe viver, tem sido a garantia dessa convicção, para além do constrangimento da relatividade da vida, enquanto existência física, a viver a "vida material".

Assim é imperativo, porquanto condicionados a viver determinado tempo de vida que poderá ser X ou Y, que varia naturalmente de indivíduo para indivíduo.

Uma vez que, a humanidade em geral é constituída organicamente por corpo-matéria, perecível, e ao indivíduo em particular dessa mesma especificidade, submetida a viver uma "vida material".

 Quando “alguém” deixa de viver , como é natural se extingue, decorrente da falência orgânica de que somos formados, enquanto existência física, a viver a esta "vida terrena ou vida material".

Sabendo da existência material, de que o indivíduo é composto organicamente, este processo que evolui em si, como que um sistema em que ele se encontra inevitavelmente integrado.

Atinge o seu subconsciente, aliás, está latente  (...) esta realidade, pela inerência da sua "condição humana", submetida as condições naturais, em que a decomposição orgânica é um facto.

Porque sendo ele, formado organicamente dessa matéria, é inevitável a sua extinção,o que significa que deixa de viver enquanto existência física vinculada a "vida material".


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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