Se desenvolve em determinada pessoa o sentimento de
responsabilidade, uma inquietação que se apodera com a intenção de prosseguir
um percurso que julga ser o melhor pela sua demonstração e evidência.
De facto na vida em que vivemos, uma procura incessante
acontece na descoberta do melhor caminho (…), que consolide o trabalho e o bem-estar.
Em alguns momentos, toma-se consciência que é necessário
encontrar o melhor caminho que é aquele que traz segurança e conforto,
porquanto se sente uma voz interior do subconsciente que aponta nesse sentido.
No entanto, os erros cometidos pela experiência negativa,
ajudam a redireccionar afinal qual o caminho da serenidade e da harmonia,
aquele que se opõe ao desequilíbrio e a intranquilidade.
Não se pode passar despercebido e ignorar sobretudo pelas lições
que se retiram mesmo desfavoravelmente, existiu momentos pelos quais de
reflexão e compromisso para uma mudança decorrente de alguns embaraços.
Contudo, às vezes tardiamente sucede no horizonte essa
direcção pela qual se quer seguir, pela disponibilidade novamente em transformar algo novo, para aperfeiçoar já com
a total convicção.
Naturalmente acontece na vida das pessoas, alguns conflitos
e desequilíbrios, até que suceda uma luz que venha dar claridade a algo obscuro que dificulta a visão necessária para
decidir alterar determinado percurso.
No entanto, existe reacções
e comportamentos contrários que resistem as mudanças, aliás é recorrente em diversas
situações, um espírito que reage imperativamente adverso a mudança que só mais
tarde se avalia desse mau resultado.
O caminho que se escolhe supostamente pelo ânimo e
entusiasmo, sobretudo porque se acredita em algo assente no concreto, que traz
a certeza, que é forte o desígnio onde tudo se desencadeia.
Porquanto as restrições limitam um série de situações, sendo
que aquelas que são da conveniência de alguém, têm o aval e prosseguem
determinado objectivo, por um lado.
Por outro lado, é bom para determinadas pessoas que em
condições normais são incapazes de decidir por serem envergonhadas, sobre os
constrangimentos, embaraços e coacção.
Que evidentemente,
face a estas restrições que pelo seu conteúdo as estimula e as encoraja
para abandonarem esse comportamento
retraído.
No tempo, usufruímos uma posição privilegiada porquanto o
tempo está sempre a mercê dos seus
protagonistas, pela convivência saudável que mantém com a humanidade em geral e
determinada pessoa em particular.
Esta cumplicidade tempo e humanidade, são ancestrais, uma
relação que os une indissoluvelmente.
Assim na expectativa de o nosso discurso puder deixar mais
algumas percepções sobre a "irreversibilidade do tempo", fizemos
desta forma. António Cardoso
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