Na actualidade dos nossos dias, em que se procura a
qualidade como algo de utilidade e bem-estar, sendo que a primeira se expressa
pelo grau elevado de exigência decorrente dessa garantia e solidez.
Respectivamente a segunda se traduz pela estabilidade que
vai associada a uma tendência natural de
permanência.
O bem-estar também é
emocional e psicológico, porquanto são qualidades implícitas na vida das
pessoas que contribuem para a estabilidade física saudável e harmoniosa.
Assim a permanência de bem-estar é a sensação das condições objectivas, porque
visam algo (...) que se pretende como finalidade alcançar, por um lado.
Por outro lado, as condições subjectivas, dizem respeito a
pessoa em causa, como tudo aquilo que deriva de opiniões exteriores e que
referem a pessoa em particular.
Estas condições subjectivas implicam a segurança e a
privacidade a satisfação em vários domínios da vida.
A construção de bem-estar passa por formas novas de solidariedade
social, em que o papel do Estado nas sociedades actuais, têm grande relevância,
sobretudo de implementação de um "novo desígnio" do Estado Social.
Em que a actualidade do debate e da reflexão, se pactuam
pelo discurso sintético mais conciso decorrente
das medidas sobre diversos mecanismos que são adoptados para melhoria e
protecção social.
Há questões que assentam numa base sólida que investiga
sobre as suas origens e da génese dos problemas, segundo os quais, procura-se a
sua fonte causas, efeitos e consequências.
Tornando este propósito exigente para aproximar o sistema
versátil e adequado às realidades de
protecção social que ultimamente foram concebidos por vários Estados.
Como medida urgente e inadiável de intervenção e de
regulação do sistema do novo Estado Social.
De realçar os mecanismos implementados no tocante aos meios
políticos e institucionais do Estado e privados, bem como a representação e de
consensos políticos na condução dos objectivos de bem-estar, emprego e
crescimento pela simbiose que se estabeleceu.
Nessa conformidade, considerou-se oportuna uma revisão
criteriosa sobre classificações do Estado e de bem-estar social, visto que
contemplam as distintas formas de articulação dos mecanismos de protecção
social.
Em que vários intervenientes tiveram o seu protagonismo por
estas acções e da reconhecida importância sobretudo pelo grande número de
beneficiados.
Dado o impacto destas resoluções adoptou-se um novo
movimento de associações que se generalizou de tal forma que o Estado se auto-
afirmou como Estado Providência, face ao bom desempenhoi e a consolidação
destes actos e acções concretas.
Houve de facto um contágio a nível dos Estados que
configuraram esta ideologia como política social e de protecção que visava
essencialmente o crescimento económico, como também a diminuição de riscos no
trabalho e na produtividade bem como a sobrevivência da classe operária.
Esteve na sua origem o conceituado clássico do trabalho da construção da
cidadania social, fenômeno típico do Século XX.
Contudo, um dos fundamentos nucleares do “Welfare State”. A
participação na riqueza socialmente produzida, aliada ao reconhecimento de uma
igualdade intrínseca entre as pessoas – razão ético-política do Estado-Nação
Moderno.
Foi um marco civilizacional que vários Estados Nações adoptaram
por reconhecer a emergência de soluções fulcrais que visavam tanto os
empregadores como os empregados, um momento decisivo e de nobre elevação.
Assim na expectativa de que o nosso discurso puder deixar
mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do
tempo". António Cardoso
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