quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 274


"A irreversibilidade do tempo" (...) 274


Na actualidade dos nossos dias, em que se procura a qualidade como algo de utilidade e bem-estar, sendo que a primeira se expressa pelo grau elevado de exigência decorrente dessa garantia e solidez.
Respectivamente a segunda se traduz pela estabilidade que vai associada a uma tendência natural  de permanência.
O bem-estar também é  emocional e psicológico, porquanto são qualidades implícitas na vida das pessoas que contribuem para a estabilidade física saudável e harmoniosa.
Assim a permanência de bem-estar é  a sensação das condições objectivas, porque visam algo (...) que se pretende como finalidade alcançar, por um lado.
Por outro lado, as condições subjectivas, dizem respeito a pessoa em causa, como tudo aquilo que deriva de opiniões exteriores e que referem a pessoa em particular.
Estas condições subjectivas implicam a segurança e a privacidade a satisfação em vários domínios da vida.
A construção de bem-estar passa por formas novas de solidariedade social, em que o papel do Estado nas sociedades actuais, têm grande relevância, sobretudo de implementação de um "novo desígnio" do Estado Social.
Em que a actualidade do debate e da reflexão, se pactuam pelo  discurso sintético mais conciso decorrente das medidas sobre diversos mecanismos que são adoptados para melhoria e protecção social.
Há questões que assentam numa base sólida que investiga sobre as suas origens e da génese dos problemas, segundo os quais, procura-se a sua fonte causas, efeitos e consequências.
Tornando este propósito exigente para aproximar o sistema versátil e adequado  às realidades de protecção social que ultimamente foram concebidos por vários Estados.
Como medida urgente e inadiável de intervenção e de regulação do sistema do novo Estado Social.
De realçar os mecanismos implementados no tocante aos meios políticos e institucionais do Estado e privados, bem como a representação e de consensos políticos na condução dos objectivos de bem-estar, emprego e crescimento pela simbiose que se estabeleceu.
Nessa conformidade, considerou-se oportuna uma revisão criteriosa sobre classificações do Estado e de bem-estar social, visto que contemplam as distintas formas de articulação dos mecanismos de protecção social.
Em que vários intervenientes tiveram o seu protagonismo por estas acções e da reconhecida importância sobretudo pelo grande número de beneficiados.
Dado o impacto destas resoluções adoptou-se um novo movimento de associações que se generalizou de tal forma que o Estado se auto- afirmou como Estado Providência, face ao bom desempenhoi e a consolidação destes actos e acções concretas.

Houve de facto um contágio a nível dos Estados que configuraram esta ideologia como política social e de protecção que visava essencialmente o crescimento económico, como também a diminuição de riscos no trabalho e na produtividade bem como a sobrevivência da classe operária.
Esteve na sua origem o conceituado  clássico do trabalho da construção da cidadania social, fenômeno típico do Século XX.
Contudo, um dos fundamentos nucleares do “Welfare State”. A participação na riqueza socialmente produzida, aliada ao reconhecimento de uma igualdade intrínseca entre as pessoas – razão ético-política do Estado-Nação Moderno.
Foi um marco civilizacional que vários Estados Nações adoptaram por reconhecer a emergência de soluções fulcrais que visavam tanto os empregadores como os empregados, um momento decisivo e de nobre elevação.

Assim na expectativa de que o nosso discurso puder deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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