terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 299






O tempo existe em cada um de nós, porquanto é nesse decurso de espaço temporal, enquanto existência física a viver determinado "tempo de vida" que o tempo estabeleceu como limite, por um lado.

Por outro lado,  a vigência desse tempo como tempo de permanência, é aquele que pertence a "alguém"porque equivale ao seu "tempo de vida".

Se considerarmos que é o tempo que determina, porquanto e nessa contagem do espaço temporal entre o nascimento e o seu términus da vida de "alguém", podemos dizer que esse espaço de "tempo de vida" X é limitado pelo tempo.

Sobretudo porque é na sua vigência temporal, altura que marca o nascimento de "alguém", existe um começo e o tempo que obtiver como tempo de permanência de "tempo de vida", e necessariamente o seu términus que é irreversível.

Assim é natural que exista essa contagem que assinale o "tempo de vida" que "alguém" viveu.

O tempo tem essa faculdade de contar qual esse tempo?

Que significa o tempo X que "alguém" viveu em determinado período da sua existência.

É evidente que essa contagem expressa a realidade, se tivermos em consideração que uma pessoa viveu tantos anos?! Como por exemplo: No Século X .... do Ano Y ...., por isso o "tempo de vida" é expresso em anos.

Nesta conformidade, é de facto um privilégio obtermos do tempo, o maior lapso espaço de tempo, que se traduz por longevidade, esse tempo que é desejável viver sobretudo com a saúde mental e psíquica um bem-estar com a vida.

Esta apetência de "viver", para além de ser legítima, é algo (...) que provém das entranhas, que emana de profunda interioridade, uma ânsia e desejo de viver incomensuráveis.

É o sentido da vida no seu apogeu e glória, fazer desta vida actual, contudo é material, fugaz e fugidia, mesmo mantendo viva a "ilusão" que  ela é efectiva, autêntica e única.

Sim, efectivamente, única ela é sem dúvida, é indivisível que cada pessoa possui devendo administrá-la eficientemente.

Ampliar o "tempo de vida" que nos couber é virtude nossa, naturalmente prende-se com o cuidado, zelo e predisposição para fazê-la "render", não a semelhança de "outros que", para atingirem "algum fim", sacrificam o único bem palpável que é vida.

Insensatos (...), talvez pela subvalorização da vida (...), a dimensão que ela representa, o primordial de todos pos bens, é "misturado" com algo que não deve entrar nessa solução (...), porquanto os bens materiais, não passam disso mesmo (...).

A "especificidade humana", tem uma vertente "sobrenatural", o que acontece é a "novidade" subjacente, porque no mundo material que é o actual espaço global que vivemos, ainda estamos tão somente e apenas inclinados para "materialidade das coisas".

O substancial, que pertence a "essência" da vida é descurado, por desconhecimento, por um lado.

Por outro lado, a sua "inacessibilidade",  dá a sensação de que é premeditado esse obscurantismo para a humanidade.

Viveremos, nesta "vida material", enquanto existência física, detentores de um corpo material, susceptível às condicões naturais da matéria.

E, enquanto isso, vivemos apenas e tão só, ao que chamamos o "preliminar" de uma vida, porquanto não se vive na sua plenitude neste mundo material.

Este "preliminar" de vida corresponde a uma fase implícita a "condição humana" de viver esta "vida material", sendo que a posterior, certamente, ocorrerá noutra vertente "sobrenatural".

Assim, na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma". António Cardoso

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