quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 300




Na vida e no tempo em que vivemos e actualmente na presente conjuntura, pois nos situamos no ano de dois mil e dezassete, tem acontecido que há pessoas que me encontro esporadicamente, pois já não me vêem há imenso tempo.

E perguntam -me: Então o que é feito de ti? Onde andas? O que fazes?

Respondo: Estou a escrever um livro sobre a "Irreversibilidade do tempo", depois questionam-me, mas o que é isso? Então explico; Por exemplo: "A irreversibilidade do tempo" que é o meu tema é o seguinte:

"O momento de agora, este preciso momento é único e irrepetível (...), e avanço mais para outras circunstâncias, explicando:  O porquê que envelhecemos (...)".

Naturalmente, porque somos formados organicamente de um corpo-matéria, com a susceptibilidade do enfraquecimento gradual e constante do nosso organismo, que é uma realidade, remetendo-nos para a sua falência orgânica, o que significa que deixamos de viver.

E consequentemente, o desfecho desse "dilema", uma circunstância de "difícil resolução", porquanto sendo inaceitável o seu desenlace, é todavia penoso para a grande esmagadora maioria das pessoas.

Esta questão central de nos desprendermos da vida (...), coloca-nos numa contingência imperativa, uma vez que somos detentores de um corpo-matéria, enquanto existência física a viver uma "vida material".

De facto o materialismo que é a inclinação para o prazer dos bens materiais bem como à sua procura, em que humanidade  está nesta correria infernal, tornando-a imprescindível à sua sobrevivência. 

Esta opulência na busca destes bens, contudo marcada pela efemeridade destas necessidades insaciáveis, constituem o exagerado consumismo sem limites.

Contudo, o essencial que se expressa por uma "existência sobrenatural" que em abono da verdade, muito pouco ou mesmo nada se sabe a seu respeito.

Relativamente, a esta vertente de "existência sobrenatural", porquanto a vida que a humanidade leva no actual espaço global onde vivemos, é apenas a "existência material", que temos como adquirido porque a exercitamos todos os dias.

Concretamente, no actual mundo material em que vivemos, "se nasce e se morre", essa finitude existêncial da qual, enquanto "existência física", a viver num corpo material.

É sem dúvida a experiência humana, porque somos constituídos organicamente por corpo-matéria, perecível, submetido às leis naturais em que a nossa extinção da matéria é um facto.

Contudo, é conveniente referir de que a "especificidade humana" da qual somos formados, constitui a parte material, que é existência física, envolvida num corpo material, e outra parte "sobrenatural", que é alma-espírito.

Esta última condição "sobrenatural", que é alma,espírito, é outra dimensão de vida (...) que para a qual, apenas temos referido e extrapolado (...), sobretudo pela sua "complexidade".

É impossível tecemos importantes considerações,  face a  sua "inacessibilidade", que deixa contudo, antever a premeditação do seu conhecimento ser diametral pela oposição entre o "sobrenatural e o material".

Assim,face ao seu antagonismo subjacente que se presume ser esta realidade que prevalecerá (...).

Contudo, pensamos que nunca o nosso actual mundo material terá o conhecimento do "sobrenatural", claramente por serem realidades diferentes, ao "sobrenatural compete a visão sobrenatural", esta "inacessibilidade constitui o seu "eterno dilema".

Assim, na expectativa de que o nosso discurso poderá deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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