terça-feira, 27 de junho de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 344




A vida (…) são fragmentos de um todo que se juntam e se constrói de fracção a fracção,  pedaço a pedaço para formar uma totalidade.

Fragmentos esses que representam o trabalho, pelo empenho e dedicação de cada dia em que se adiciona uma fracção ou pedaço que vai constituir a globalidade, um conjunto diversificado de imensas “coisas”.

Em que tudo faz falta quando se está a edificar algo (…), para que no seu conjunto forme essa quantidade de elementos.

Assim a capacidade das pessoas, traduz-se  pelo valor intrínseco susceptível de criar ainda que na imaginação, e extrapolar para a realidade o que se idealizou para si como verdadeiro.

Ao encenamos da realidade de todos os dias para a suposta vida que desejamos em que valorizamos tudo a semelhança de uma mistura, de emoções, desejos, pretensões, anseios mas também frustrações, decepções, engano, ou desapontamento.

Claro que é a "cena da vida real", representada com histórias diversas em que algumas pessoas se revêem com os mais variados detalhes, contudo expressa alguma desilusão.

Porquanto, a noção básica que se tem é aquela que passa pela construção de uma vida profissional, em que as pessoas estão dotadas com ferramentas diversas para suster dificuldades.

Quando se verifique alguma mudança dessa eventual conjectura, puder exercer outra actividade, por se está habilitado com especialização compatível.

Posta esta questão profissional, é racional ter noção de que uma vida pode ser completa ultrapassada essa dificuldade, sobretudo pela obtenção desta fonte essencial de rendimento.

E assim continua as "cenas subsequentes", pensa-se na construção de uma família composta pelo o cônjuge, filhos, caracterizada por uma convivência saudável em que a cada dia se renova esta felicidade que está ao alcance porque reside connosco.

Na vida e no tempo em que vivemos, em que a aprovação de outros, pode ou não ser relevante, contudo à medida de cada um  é quem deve saber o "melhor" para si.

A expressão "conhecer-se a si mesmo", remete a descoberta de nós próprios, não serão outros a opinar sobre nós, deve existir um conhecimento específico que passa pela introspecção, com análise critica e auto-crítica.

Portanto, tudo quanto dissemos, tem inevitavelmente a haver com o quotidiano da vida, como se enfrenta bem como as contingências irreversíveis (...), que compete determinadas pessoas a avaliar o que de melhor poderão ambicionar.


Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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