sexta-feira, 25 de agosto de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 396


O tempo actual é diferente e atípico, não é comum e anormal comparativamente aos “tempos passados”.

Pela insegurança, o grau de risco extremo, bem como a vulnerabilidade das pessoas, a vida é exposta a perigos pelo flagelo da actual conjuntura.

Que é o conjunto de circunstâncias e acontecimentos que se caracterizam por situação social adversa.

Actualmente, ser cidadão de todo o mundo, porque habitamos uma casa plural, o actual espaço global.

Existe o constrangimento ao viajar, já não vai a família inteira de férias no mesmo avião, são alternados os elementos da família para dias diferentes.

Assim a atenção centra-se na "segurança", colocando esta premissa, pelo conteúdo de informações essenciais, em primeiro lugar e posteriormente o gozo e o prazer das férias.

Porquanto estar informado dos "grandes problemas do mundo" é racional esta atitude.

E relativizar os pequenos problemas do nosso quotidiano, é sobretudo dar um contributo a valorização da vida o que ela representa individualmente e para a sociedade.

Certamente que a fragilidade humana, é um dado adquirido e preservar à vida no sentido de a cuidar, ainda que seja como suposto risco de ameaça.

É fundamental que se integre num quadro favorável, em que as prováveis situações estejam prevenidas, como forma de evitar ou neutralizar.

Assim são definidas uma série de "eventualidades", contudo inevitáveis, porque não as ignoramos, como dever de cidadania e do valor que atribuímos a outras pessoas.

Em que o essencial de cidadania exemplar é pautada pelas relações de reciprocidade e amizade, pela saudável convivência de uns com os outros e da dignidade e respeito.


Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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